Conheça mais sobre "As Formidáveis Gomes & Doyle em Pó de Fada"!
Olá para você que nos acompanha!
Estamos aqui com mais uma história para você poder ler semanalmente na hora que quiser, onde quiser: As Formidáveis Gomes & Doyle em Pó de Fada, da Giu Yukari Murakami.
Nessa noveletter, apresentarei o maravilhoso título tipografado (colorido) feito pela nossa queridíssima Fernanda Nia, a sinopse da história e as descrições das personagens perfeitamente ilustradas pela Maiara Malato.
Como já comentamos, a história da Giu é a mais curtinha que já lançamos, então teremos a apresentação de hoje e mais quatro partes. De antemão, vou deixar algumas coisinhas sobre As Formidáveis Gomes & Doyle em Pó de Fada:
Como o título pode ter denunciado (ou não?), Pó de Fada será uma série que contará as aventuras de Gomes e Doyle. Tanto essa história quanto as próximas serão fechadas, ou seja, não haverá a obrigatoriedade de ler uma para entender a outra (mas quando tiver mais lançamentos, recomendamos ler tudo para aproveitar os desenrolar dos relacionamentos);
Esta é uma romantasia de investigação com um romance slow burn (ou seja, um pouco mais lento) centrada no desenvolvimento das personagens;
Aqui não tem aviso, mas é estranho só ter dois tópicos, então vamos de três!
Dito isso, aproveite esta apresentação, porque ela foi feita com muito carinho para você!
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Estariam as fadas a salvo?
Após o desaparecimento de mais uma fada nos arredores da Praça da República, Agatha Gomes, uma detetive internacionalmente conhecida por solucionar casos sobrenaturais, é convocada para auxiliar nas investigações, acompanhada de sua leal companheira, Louise Doyle.
Apesar de serem melhores amigas desde o colegial e parceiras inseparáveis em seus primeiros anos como investigadoras do sobrenatural, há algum tempo que as formidáveis Gomes e Doyle não são vistas juntas. O distanciamento recente não impede que Louise, renomada médica belenense, atenda ao inesperado convite da detetive — afinal, a médica é uma das poucas pessoas que compreendem os métodos erráticos e nem um pouco ortodoxos de Agatha Gomes. E, depois da sétima fada desaparecida num período muito curto, apenas as habilidades combinadas de ambas serão capazes de solucionar tal caso.
Em Pó de Fada, acompanhamos a formidável dupla em mais um de seus notórios feitos, explorando os locais mais bem frequentados pela elite de uma Belém de 1912 em que dirigíveis a vapor pintam o céu de fumaça e as criaturas mágicas que residem na cidade exigem justiça para crimes tão hediondos.
Agatha Gomes
Sempre um prodígio, mas de pouco trato social, desde a adolescência demonstrou habilidades de dedução analítica e curiosidade inventiva. Estudou na Escola Paz de Oliveira, considerada uma das mais renomadas da cidade, onde conheceu Louise Doyle, sua futura parceira de investigações.
Inquieta, seu raciocínio costuma transitar entre vários pensamentos, levando as pessoas a desistirem de entender seu jeito de ser.
É uma entusiasta da tecnologia a vapor, mas se arrepende de não pensar em quanto as evoluções científicas poderiam impactar a vida das pessoas.
Possui como hábitos a leitura, a confecção de robôs-mecânicos, degustação da culinária paraense, provocar Louise, ofender Norberto sempre quando pode e, claro, investigar qualquer mistério colocado à sua vista. Gosta de música contemporânea e é a favor do movimento "Tecnobregueiros Vaporizados", um estilo musical em ascensão.
Não possui paciência com o que considera antiquado e ignora regras de etiqueta sempre que pode.
Sua grande rival é Lady Morgana, a quem costuma atribuir a culpa de todo caso que investiga, apesar da ausência de provas¹.
¹G., Agatha: Com todo respeito, isto é uma blasfêmia contra a minha pessoa! É lógico
que existem provas para as minhas alegações!
D., Louise: Gomes, por favor, sem alardes. Tu sabes que não existem provas definitivas!
Música: Está no Ar, do Fruto Sensual.
Louise Doyle
Conheceu Agatha Gomes durante a adolescência, por quem se apaixonou¹; encantou devido à peculiaridade de seus gostos e talentos. É filha de imigrantes franco-britânicos e foi criada com privilégios de uma classe alta, sua família é conhecida por formar os melhores médicos da região. Seguindo a tendência e pressão familiar, optou por cursar medicina humana, ocasião em que conheceu a Dra. Misato, por quem nutre uma rivalidade acadêmica.
Durante a adolescência e graduação aventurou-se em missões investigativas com a detetive Gomes até que precisou afastar-se pelo acúmulo dos estudos.
Após a formatura, a família pressionou a necessidade de constituir matrimônio, uma vez que já contava vinte e sete anos de idade. Sob influência da mãe, noivou com o Almirante Norberto García, um prodígio militar, que Louise e Agatha conheceram durante a escolta em uma das investigações fora do país.
Gosta de chás acompanhados de doces de cupuaçu e croissants enquanto aprecia uma boa leitura ou escuta música clássica, além de passeios românticos de barco.
Carrega uma culpa angustiante por ter se afastado de Gomes.
¹D., Louise: Peço que afaste a Gomes da confecção de nossas biografias para evitar informações equivocadas, por gentileza.
G., Agatha: Curioso, pois não vi nenhuma informação equivocada em tua biografia.
Música: Chanson Triste, da Carla Bruni; Sleepover, da Hayley Kiyoko (da época de Sarreguemines, na França).
Nessa entrevista com Giu Yukari Murakami, preparei perguntas e pedi para que os nossos Carteiros também perguntassem sobre coisas que quisessem saber sobre a própria Giu, e como é que funciona essa Belém do Grão-Pará steampunk!
***
Bem-vinda à casa Noveletter, Giu! Muito obrigada por ter aceitado nosso pedido para publicar Pó de Fada com a gente! Como você está se sentindo?
Giu Yukari Murakami: Primeiramente, EU QUE AGRADEÇO PELA OPORTUNIDADE MARAVILHOSA QUE ESTÁ SENDO PUBLICAR COM VOCÊS. #respira. Segundo, eu tô me sentindo bastante entusiasmada. Não sei se deu pra perceber. XD
Essa história tinha, inicialmente, o objetivo de ser um conto bem enxuto e acabou tomando um rumo que eu não imaginava. Adorei desbravar mais um pouco desse mundinho das Formidáveis com vocês e estou ainda mais animada com a possibilidade de apresentá-las a tanta gente linda — lê-se: leitores da Lett, os Lettlovers.
Belém já é bastante quente por si só, de onde surgiu essa ideia de deixar a cidade mais quente ainda com as fumaças dos zepelins e dos trens? Ou seja, de onde veio a ideia de transformar a cidade numa cidade steampunk?
Giu Yukari Murakami: Durante o período da borracha, Belém recebeu muita influência da arquitetura e do estilo de vida francês já que cada vez mais se tornava urbanizada no séc. XIX, aos moldes de Paris, referência de elegância e imponência naquela época. Do ponto de vista estético, o steampunk sempre foi atraente pra mim ou, ao menos, desde quando eu lembrava de ter lido A Bússola de Ouro. O trabalho do Enéias Tavares me fez perceber que sim, era e é possível trazer esse subgênero da ficção científica para um cenário nosso. Essa sensação de que eu precisava contar uma história retrofuturista em Belém começou a formigar em mim como se eu tivesse comido jambu.
Esse formigamento combinou com minha percepção de um dia aleatório sobre o quão forte ainda era a influência da Belle Époque em vários pontos da cidade. Então, foi um vislumbre de saudades de Johnlock que me fez pensar: e se…?
Sobre o calor, não garanto que é ainda mais quente que nossa Belhell atual (hauahua), mas quando indiquei a quentura elevada era para justamente trazer à tona alguns efeitos da tecnologia a vapor que, como toda tecnologia, deve ser bem estudada antes de usada.
Como foi a experiência de escrever uma romantasia de investigação?
Giu Yukari Murakami: Inesperada! Sabe quando a gente não planeja, mas no final parece tão certo? Eu estava tão focada em uma história de investigação e não percebi as personagens conduzindo meu inconsciente fanfiqueiro (johnlockforever) a um caminho que me levava a um gênero que não excluía a investigação, mas abraçava o enredo em prol do que as personagens sentiam.
Romantasia é sobre isso e tá mais do que bem.
Aproveitando a deixa da pergunta anterior, qual foi sua maior dificuldade? O enredo? As personagens (Agatha, estamos olhando pra você)? Os detalhes da investigação?
Giu Yukari Murakami: Os detalhes da investigação foram mais densos de se trabalhar. Ainda que não fossem o foco principal, não poderia deixar retalhos pelo caminho. Qualquer história que envolve mistério e investigação exige releituras minuciosas e um cuidado especial com a conclusão lógica dos fatos apresentados.
Ao mesmo tempo quis encaixar elementos que são comuns aqui no Norte como a *censurado*, então, esses elementos tinham que ter sentido na investigação também. Essa conexão foi complexa a princípio, mas espero ter alcançado o objetivo que é levar o leitor a concluir pelo lógico tanto quanto Gomes e Doyle.
Agatha é uma pessoa adorável, apesar de agitadíssima, e dado que o ponto de vista é da Dra. Doyle, foi muito agradável descrevê-la. Já a própria Louise é uma personagem muito conflituosa por conta de *censuradíssimo*, isso requer demonstrar esses dilemas internos.
Além de Sherlock Holmes, que outros detetives serviram de inspiração para você? [Pergunta enviada por A.C.D.] As Formidáveis Gomes & Doyle em Pó de Fada teve alguma outras inspirações fora as histórias de detetives também? Se sim, quais foram?
Giu Yukari Murakami: Miss Marple, da Rainha Agatha Christie, foi uma inspiração também. Sua sapiência, fruto da experiência de vida e métodos investigativos minuciosos, é admirável! Ela consegue extrair conclusões pelo olhar apurado sobre a natureza humana. De certa forma, tanto Gomes quanto Doyle têm um pouco de Jane Marple.
Minha maior inspiração para Gomes e Doyle foi, certamente, Johnlock. Eu li muitas fanfics do ship quando mais nova.
Pó de fada tem playlist? Se sim, você prefere montar playlist da história antes de escrever, durante a escrita ou só depois? [Pergunta enviada por N.]
Giu Yukari Murakami: Normalmente não faço playlists (hauahua), mas essa história me pediu durante a escrita.
A Louise Doyle possui ascendência franco-britânica e como referência à ambientação, suas músicas são de rompimento amoroso, incertezas sobre os próprios sentimentos, nostalgia e, bem, sofrência, de maneira geral. Muitas músicas francesas trazem essa carga, além de ser parte de sua vivência dual. Erza Muqoli guiou bastante a história com Dommage.
Enquanto isso, Agatha Gomes é moderna e bastante envolvida com os ritmos regionais. Eu adaptei o nosso tecnomelody ao ritmo inventado “Tecnologia a vapor” pra homenagear nossa música bairrista que tanto amamos.
Além de escritora, você também é leitora das nossas romantasias praticamente desde que existimos, então minha próxima pergunta é: como seria a vida de Agatha e Louise elas se fossem estudantes universitárias do Agnes Dantas (centro de ensino superior de magia de Coração Mal-Assombrado da Gih Alves, nossa história anterior)?
Giu Yukari Murakami: (hauauha aaaaaaaa!!!!). Agatha e Louise seriam inseparáveis, provavelmente deslocadas porque viviam em seu mundinho secreto de investigações e inovações. Apesar disso, elas iriam com certeza se envolver na busca de respostas sobre a Ceci. Talvez, aliás, muito provavelmente Louise não se daria bem com a Isa. Agatha talvez se desse bem até demais tanto com a Manu quanto com a Isa, para o desgosto de sua fiel parceira.
Agora fiquei animada com um crossover intertemporal. Eu soube que a Agatha estava tentando criar uma máquina do tempo, hein…
Na sinopse, fala-se sobretudo das fadas, mas… Podemos aguardar os aparecimentos de mais criaturas sobrenaturais?
Giu Yukari Murakami: Com certeza! Não vou dar muitos detalhes, mas soube que há disputas jurídicas muito suspeitas sobre um palacete antigo na cidade e que está em vias de ser tombado.
O que podemos esperar de Pó de Fada? E das suas continuações?
Giu Yukari Murakami: Muita referência regional, indignações com o sistema público de segurança, muita sofrência, muita coisinha guardada no baú das lamentações e… Um pombo-robô fofinho! (por favor, deem moral ao pombinho e me ajudem a escolher o nome dele!!! :3)
Agatha ou Louise?
Giu Yukari Murakami: Que maldade! Preciso responder mesmo?
…
…o Pombo-robô.
Quais as bebidas alcoólicas e não-alcoólicas favoritas das protagonistas? Preciso perguntar porque ouvi falar de uma cachaça de jambu por aí…
Giu Yukari Murakami: (disfarça a escritora que precisou abrir o arquivo para lembrar)
Cachaça de jambu é uma bebida que Louise aprecia. O tremor da folha do jambu é bem prazeroso para alguns paladares. No geral, Louise prefere água como bebida não alcoólica. Ela não tem exatamente uma favorita. Varia de ocasião por ocasião.
Agatha? Bem, ela se entope de café. Eu sei… Sherlock tinha outros vícios, mas quis falar sobre um que conheço muuuito bem. De bebida alcóolica, conhecendo Agatha, provavelmente qualquer cerveja de bares de esquina porque ela é dessas e nós amamos.
Alguma última mensagem para dar para seus leitores?
Giu Yukari Murakami: MUITO OBRIGADA pela oportunidade de ser lida por vocês!!! Eu não jurupinga, mas juro amor, sofrência, provocações, uma fã que representa a todos nós fanfiqueiros (deem amor à Maria Bernadete), umas referências pai d’éguas e uma aventura pela Praça da República, ponto turístico aqui de Belém.
Vai ser divertido embarcarmos juntos nessa investigação e nos corações de Gomes e Doyle.
Esperamos que você tenha gostado da apresentação da história e dos personagens de As Formidáveis Gomes & Doyle em Pó de Fada e da entrevista com a autora Giu Yukari Murakami (se você não a segue, dá uma conferida no twitter dela!) e continue a acompanhar essa história incrível e todas as futuras!
A primeira parte sairá no dia 31/03, não perca.
Nos vemos na próxima semana!